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Eu me perdi de mim”: Quando a Crise Existencial Apaga Quem Somos

  • Foto do escritor: Laura Helena Martins
    Laura Helena Martins
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura

A experiência de desconexão com a própria identidade

Algumas dores não gritam. Elas silenciam. Aos poucos, você para de se reconhecer — nas escolhas, no corpo, nas relações.


“Eu não sei mais quem sou.” “Parece que vivo no automático.” “Tudo que me fazia sentido… perdeu o brilho.”

Essa é a experiência de quem vive uma crise existencial e perda de sentido. Não se trata de uma fase qualquer, mas de um chamado interno que diz: algo dentro de mim precisa ser olhado.


O que é uma crise existencial?

Uma crise existencial não é necessariamente um colapso. Na fenomenologia, ela é compreendida como um momento em que a forma como o mundo se apresenta perde seu valor habitual. Tudo parece suspenso — os sentidos, as rotinas, os desejos.

É comum surgirem sentimentos como:

  • Sensação de vazio e apatia

  • Dificuldade para tomar decisões

  • Perda de propósito ou motivação

  • Questionamentos profundos sobre a vida, o tempo, o eu

É um mergulho em si — muitas vezes forçado pela dor.


➡️ Você sente que se desconectou de si mesmo? Pode ser o início de um processo de reencontro.👉 Fale com um psicólogo e comece a dar nome ao que sente.

A desconexão interna: quando estar com você mesmo se torna estranho

Pessoas em crise costumam relatar que não se reconhecem mais:

“Me olho no espelho e não vejo ninguém.” “Fiz tudo o que esperavam de mim… mas não sei mais o que eu quero.” “Tenho tudo, mas nada me completa.”

Essa desconexão é profunda porque toca o que temos de mais essencial: nossa identidade. E quando perdemos esse chão interno, é natural que surja medo, confusão, solidão.

Mas há uma coisa importante: isso não é fracasso. É transição.


O olhar da fenomenologia: compreender antes de consertar

Na psicologia fenomenológica, não buscamos respostas prontas. Buscamos compreender a experiência vivida como ela se apresenta.


A crise existencial, por mais dolorosa que seja, revela. Ela mostra o que já não serve mais. O que foi construído com base em expectativas externas. O que precisa ser transformado — de dentro para fora.

É nesse espaço de escuta e cuidado que o reencontro pode começar.


A possibilidade do reencontro: voltar a habitar a própria vida

Muitas vezes, é no espaço terapêutico que esse reencontro começa a acontecer. Um lugar onde não é preciso fingir, performar ou agradar.

É onde você pode apenas ser. E, aos poucos, se reconstruir com verdade.

A reconexão com a própria identidade não é rápida nem simples, mas é possível — e libertadora.

📞 Está vivendo um momento de crise interna? Você não precisa enfrentar isso sozinho.👉


 
 

contato: 55 21 99xxxxxx

Laura Helena Souza Martins 
Psicóloga- CRP 05/72230
Whatsapp: (21) 97087-2002
psilaurahelenasm@gmail.com



 
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