Comparação Constante: O Vazio de Viver Sempre em Referência ao Outro
- Laura Helena Martins
- há 15 horas
- 2 min de leitura
Quem sou eu sem os outros?
Você se pega rolando o feed e, sem perceber, começa a se sentir pequeno. Inadequado. Insuficiente. Atrasado.
Alguém está sempre mais bonito, mais produtivo, mais feliz. E mesmo quando você sabe que é só uma imagem — dói.
Esse é o impacto da comparação constante, um processo que fragmenta a identidade, desgasta a autoestima e nos desconecta de quem somos, de fato.
Como a comparação se instala no dia a dia
Na era das redes sociais, é fácil perder-se no outro. Nos tornamos espectadores da vida alheia, julgando a nossa por pedaços editados da deles.
Sinais comuns dessa vivência:
Autocrítica exagerada após ver conteúdo de outras pessoas
Sensação de que sua vida é menos interessante
Vergonha de ser você mesmo (ou se sentir “para trás”)
Busca excessiva por validação ou aprovação
Perda de autenticidade nas próprias escolhas
A comparação não só adoece — ela desconecta.
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A identidade fragmentada: quando o eu se perde na multidão
A fenomenologia nos convida a escutar como é vivida essa desconexão de si.
“Eu não sei mais o que gosto.” “Tudo que faço é para impressionar alguém.” “Tenho medo de não ser suficiente.”
Essas falas são mais comuns do que parecem. Elas revelam um sofrimento silencioso, marcado pela insegurança de existir com liberdade em um mundo que constantemente oferece modelos prontos de sucesso, beleza e valor.
O olhar fenomenológico: da comparação à reconexão com o ser
Em vez de buscar correções, a fenomenologia propõe compreensão.
Ela pergunta: Como é ser você no meio de tantas vozes externas? Quais imagens você internalizou que já não representam o que sente? Que pedaços de si você esconde para se encaixar?
Esse processo permite retomar o contato com o que é real, essencial e verdadeiramente seu.
Você não precisa se parecer com ninguém — só se reconhecer
Existe liberdade em ser quem se é. Mas antes dela, é preciso haver espaço de escuta. Um lugar onde você possa existir sem filtros, sem personagens.
Esse lugar pode ser a psicoterapia — um retorno à sua singularidade.
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